Nestes desalentadores tempos de deportações em massa de Trump ( e, pior, grandes aplausos e apoio à forma como são conduzidos ), vira e mexe eu me lembro do comovente poema da americana Emma Lazarus, escrito em 1883 como parte da campanha de arrecadação de fundos para um pedestal sobre o qual ficaria a Estátua da Liberdade.
Se nossos irmãos americanos realmente querem fazer a "América Grandiosa Novamente", este é o tipo de coisa que, penso, deveria inspirar-lhes.
A Estátua foi inaugurada em 1886, Emma faleceu no ano seguinte. Em 1903, uma placa de bronze com seu poema foi afixado ao pedestal.
Referenciando o Colosso de Rodes da antiguidade, o poema contrapõe aquele ao monumento que seria erguido nos anos seguintes:
O Novo Colosso
Diferente do pretensioso gigante de fama grega,
Com membros dominadores abarcando de lado a lado;
Aqui em nossos portais crepusculares banhados pelo mar estará de pé
Uma imponente mulher com uma tocha, cuja chama
É o próprio relâmpago capturado, e seu nome é
Mãe dos Exilados; De sua mão-farol
Resplandece um acolhimento universal; seus olhos gentis regem
O porto permeado de ventos que cinge as cidades gêmeas.
"Podem ficar, antigas terras, com sua afamada opulência!" brada ela
Com lábios silenciosos. "Deem-me seus exaustos, seus miseráveis,
Sua gente amontoada que anseia respirar livre,
O desgraçado rejeito de suas costas fervilhantes.
Mandem esses, os que não têm lar, os surrados pelas adversidades, para mim,
Eu ergo minha lanterna junto ao portal dourado!"
(Tradução do autor do blog )
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